Muitas pessoas têm dúvidas sobre qual tipo de previdência privada é o mais indicado para abater no imposto de renda e como fonte de investimento.

Mas antes de entender qual modelo é o mais vantajoso, é importante identificar qual o seu perfil de investidor e, para isso, necessário saber primeiro qual modelo de declaração de imposto de renda você utiliza.

Há dois tipos de planos, o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Contudo, o abatimento de até 12% sobre a renda tributável só vale para quem optar pelo PGBL.

De forma simplificada, a tributação do PGBL ocorre sobre todo o investimento, enquanto que no VGBL a tributação incide apenas sobre o rendimento da aplicação. Além disso, no caso do PGBL, é preciso fazer a declaração completa do imposto de renda, ou seja, não é permitido esse tipo de previdência para quem faz o modelo simplificado.

Já o VGBL é indicado para contribuintes que fazem o modelo simplificado do IR ou são isentos, e que adotam um desconto único de 20% sobre a renda tributável. Nesta modalidade, o investidor não poderá abater suas aplicações feitas durante o ano no imposto de renda. Porém, quando resolver sacar o dinheiro, pagará imposto apenas sobre o valor dos rendimentos e não sobre o total acumulado.

No caso do saque do PGBL, o investidor deverá pagar imposto sobre o montante resgatado ou sobre a renda recebida.

Sobre a duração ideal do investimento, especialistas sempre recomendam que seja feito para longo prazo. Se a intenção for sacar o dinheiro aplicado em curto prazo, melhor pensar em outras alternativas.

Além de escolher o melhor plano de previdência privada, é preciso se atentar para o regime de tributação. Há dois tipos dele: a tabela progressiva compensável e a tabela regressiva. E também é necessário pensar no prazo de resgate para fazer a melhor escolha.

Na tabela de tributação progressiva, há isenção de IR para valores até R$ 1.903,98 mensais. No caso de intenção de resgate em menos de quatro anos, economistas indicam a tributação progressiva.
Nessa situação, o IR máximo será de 27,5% para valores acima de R$
4.664,68.

A tributação regressiva é indicada para quem pretende deixar o dinheiro aplicado por mais de quatro anos.

Antes de contratar um plano de previdência privada, é preciso pesquisar custos como taxas de administração e de carregamento, que diminuem o rendimento.

Por isso, compare as taxas praticadas pelas instituições financeiras.

Infomoney e Uol Economia