Fazer um seguro de vida não costuma fazer parte do planejamento financeiro dos brasileiros, sendo desconhecido para algumas pessoas. Mas a preocupação em encarar a possibilidade da própria morte e o fato de não ser comum, no Brasil, medir as despesas e rendimentos anualmente ou mensalmente.
O seguro de vida tem como o objetivo guardar financeiramente quem lhe são mais importantes e dependem de si. Cobrindo o risco de morte, de sobrevivência ou mesmo ambos.
Para o corretor da Porto Seguro, Alcides, conta que imprevistos podem acontecer com qualquer um, mas quando estamos preparados, as consequências podem ser minimizadas. É por esse motivo que um seguro de vida é tão importante.
“O custo de um seguro varia conforme a idade, as garantias contratadas e o perfil do segurado que passa por uma análise da seguradora e a vigência de um seguro é anual”, explica.
A empresa Porto Seguros tem pacotes a partir de R$ 4 como cobertura de morte natural, acidental, acidente por invalidez, auxílio funeral e outros.
Tanto na Porto Seguro como na SulAmerica têm coberturas desde mortes de qualquer causa, acidentes de carro, trabalho e até suicídio. Coberturas de invalidez parcial (perda de braço ou dedo) ou total (impede de fazer qualquer coisa) e assistência funeral.
O gerente executivo da Bacellar & Associados, Elias Cardoso, que é representante de várias seguradoras, conta que há também planos de auxílio natalidade.
“Caso a funcionária tiver um filho a seguradora dá uma cesta para mãe e outra para o filho com produtos específicos”, conta.
Na SulAmerica são planos a partir de R$ 5 a R$10 por mês.
O caderno Dinheiro+ simulou um contrato de seguro com a Bacellar para uma pessoa de 50 anos com direito segurado de morte, morte acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente, antecipação por doença, majoração, despesas médicas hospitalares, assistência funeral familiar, diária por incapacidade temporária, doenças graves por R$ 292 por mês.
(Custo por ano para uma pessoa de 35 anos, 70 kg, 1,70 m, não fumante e não obeso. Dados de julho de 2016 pela Proteste)
Segundo a educadora financeira, Glauce Galúcio, conta que o custo de contratar um seguro de vida é menor do que o custo de adquirir um seguro de carros. “O brasileiro, no entanto, ainda parece se preocupar mais em ter seu carro roubado do que garantir o sustento da família em caso de morte”.
“Os seguros pela internet são uma boa dica para aqueles que querem economizar, é possível simular coberturas antes de escolher o plano e podem custar de 10% a 30% menos que planos de seguradoras tradicionais”, pondera.
A educadora alerta para verificar se o corretor de seguros é habilitado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) – isso garante a idoneidade e assegura que o mesmo pode atuar no mercado de seguros.
“Consulte também o cadastro de reclamações junto ao Procon e observe a postura da empresa a ser contratada diante de possíveis reclamações”, conta.
Glauce destaca ainda para jamais emitir cheques pré-datados e para dar preferência aos boletos bancários.
“Exija uma cópia da proposta e contrato do seguro. E o corretor deve esclarecer todas as suas dúvidas”, enfatiza.
Fonte: A Crítica