Fonte: infomoney

Benefícios do INSS não suprem as necessidades da maioria dos investidores e demanda preparação adicional

Preparar-se financeiramente para o futuro requer um planejamento das finanças atuais, a avaliação das necessidades do presente e do futuro, e ainda levar em consideração os imprevistos que possam surgir no meio desse percurso. Para isso, o seguro de vida é apontado como a solução ideal para quem busca proteção.

Quando falamos em proteção financeira para o futuro, muitas pessoas pensam apenas em previdência. O tema ganha cada vez mais destaque, neste momento, devido à Reforma da Previdência no Congresso, mas, independentemente de sua aprovação, é importante que o brasileiro reveja a percepção que tem dos benefícios e auxílios oferecidos pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), buscando outras formas de proteção para o futuro.

“O valor dos benefícios concedidos pelo INSS é baixo para o padrão dos nossos clientes. O teto não supre as necessidades das pessoas que atendemos no sentido de manter o padrão de vida”, alerta Camila Iensen, assessora do escritório de investimentos Monte Bravo.

Isso porque, se a reforma previdenciária for aprovada, o acesso aos benefícios do INSS sofrerá grande ajuste. O teto dos benefícios pagos pelo INSS é fixado atualmente em R$ 5.531,31. Com a reforma, alcançar esse valor será cada vez mais difícil e, no caso da aposentadoria, demandará mais tempo de contribuição.

Além da obrigatoriedade de se manter mais tempo ativo no mercado de trabalho, o aumento da expectativa de vida da população brasileira reforça a necessidade de avaliar, com mais atenção, quanto seria necessário reservar financeiramente para manter o padrão de vida durante a aposentadoria, em caso de invalidez, doença grave ou internação, por exemplo.

“Não adianta o cliente se preocupar apenas em ter os melhores investimentos, pois se algo der errado no meio do caminho, o seu patrimônio acumulado pode não ser suficiente para manter o padrão de vida, além de consumir seus investimentos antes do planejado”, destaca Camila.

Evidenciando a importância cada vez maior de se preparar para um futuro financeiro mais confortável, a assessora da Monte Bravo acrescenta que todo cliente do seu escritório obrigatoriamente conhece a área de planejamento patrimonial. “O seguro de vida funciona como uma forma de garantia para o próprio segurado e para seus beneficiários, já que desde o pagamento do primeiro prêmio é mantida a proteção no valor total contratado, em caso de sinistro. Outra importante característica do seguro de vida é que os valores são atualizados monetariamente, protegendo-os contra a perda inflacionária”, afirma.

O seguro de vida é essencial para o planejamento financeiro, e sua importante função já começa a ser percebida pela sociedade. Por isso, o crescimento do seguro de vida é constante no país. Segundo números da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), no ano de 2016 os brasileiros desembolsaram R$ 13,1 bilhões com prêmios de seguro de vida.

Se incluirmos outras categorias envolvendo a cobertura de pessoas, como seguros contra acidentes pessoais, de viagem, educacional e outros, o valor sobe para R$ 31,1 bilhões. Ainda assim, esse é um mercado menor do que o de seguros de automóveis, por exemplo, em que os prêmios somaram R$ 31,7 bilhões, ou mais de R$ 40 bilhões se somarmos o pagamento do seguro obrigatório do DPVAT.

Previdência ou seguro de vida?

Os produtos de previdência privada e os seguros de vida funcionam de modo complementar. O objetivo da previdência é acumular para complementar a renda no futuro, enquanto o seguro de vida funciona como uma proteção imediata em caso de imprevistos. “A diversificação entre previdência privada e seguro de vida deve ser encarada como um pilar do planejamento financeiro”, conclui Camila.

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